A digitalização acelerada e o edge reforçado estão entre outras tendências importantes a serem observadas no ecossistema digital
Columbus, Ohio [Dezembro 15, 2020] Conforme o mundo passou a ser on-line da noite para o dia em razão da pandemia da COVID-19, a criticidade dos data centers e a inexorável dependência por eles em todos os aspectos da vida tornou-se o enredo permanente da crise. Essa realidade se manifestará de novas maneiras em 2021 na medida em que o data center e o ecossistema da informação que orbita ao seu redor emergir da pandemia com uma criticidade similar a das concessionárias, junto com todas as expectativas e responsabilidades inerentes. Isso está entre as tendências surgindo para os data centers em 2021, identificadas por especialistas da Vertiv (NYSE: VRT), uma fornecedora global de soluções de infraestrutura crítica digital e continuidade.
Os data centers há muito mantêm altos padrões de disponibilidade, mas a mudança para o status similar ao das concessionárias será percebida de duas maneiras: Primeiro, aquelas altas expectativas para a disponibilidade da rede se estenderão profundamente para as áreas rurais e remotas, levando aplicações críticas para uma fatia maior da população. Isso aumentará a pressão sobre os data centers para manter a conectividade até os rincões mais longínquos de suas redes. Segundo, qualquer distinção entre disponibilidade e conectividade será extinta, na medida em que a capacidade de garantir e proteger conexões ao longo das redes híbridas cada vez mais distribuídas se torne um requisito tão necessário quanto qualquer medição tradicional do uptime do data center.
“Os data centers têm se movido em direção a uma espécie de status de concessionária de serviços públicos há algum tempo, mas a pandemia cristalizou a necessidade de estabelecer os tipos de proteções oficiais que já são comuns em outras concessionárias,” disse Gary Niederpruem, diretor-executivo de estratégia e desenvolvimento da Vertiv. “Isso não é apenas a respeito do home office, apesar dele ser parte disso. Mais importante, é sobre dar suporte à economia digital nas suas formas de missão mais crítica, que incluem a dependência cada vez maior da telemedicina e saúde, comércio eletrônico aprimorado, telecomunicações globais e mídias de massa.”
A pandemia estabeleceu de forma eficaz uma nova base de referência para a infraestrutura digital conforme a indústria se ajusta e eventualmente ultrapassa a paralização global. Nesse cenário, os especialistas da Vertiv identificaram diversas outras tendências a serem observadas em 2021. Elas são:
- Digitalização no Modo de Avanço Rápido (Fast Forward): A COVID-19 terá um efeito duradouro sobre a força de trabalho e sobre ecossistema de TI que dá suporte ao modelo de home office/teletrabalho. Os especialistas da Vertiv acreditam que os investimentos em infraestrutura de TI motivados pela pandemia continuarão e aumentarão possibilitando recursos de trabalho remoto mais seguros, confiáveis e eficientes. Visibilidade e gerenciamento remotos seguros serão fundamentais para o sucesso destes modelos de home office. A capacidade de serviços remotos já surgiu para minimizar a necessidade de chamadas para serviços no site e essas práticas deverão continuar muito além da pandemia. Quaisquer passos cautelosos dados no início da crise serão acelerados conforme a pandemia vá continuando em 2021 e as organizações aceitem que essas mudanças não são um desvio temporário, mas sim um ajuste permanente na forma como trabalhamos e fazemos negócios. Conforme o tempo passa, o que é feito presencialmente versus o que é feito remotamente mudará, e a mudança será impulsionada por clientes buscando minimizar suas interações presenciais. Isso coloca um prêmio na conectividade, monitoramento remoto, análise de dados e até mesmo em inteligência artificial para tomada de decisões.
“A recuperação requer uma mudança de mentalidade para a maioria das organizações,” disse John-Dabid Lovelock, ilustre vice-presidente de pesquisas da Gartner, em uma recente declaração. “Não há volta. Precisa haver uma reinicialização focada em seguir adiante.” - Trazer as Capacidades dos Grandes Data Centers para Espaços Pequenos e para o Edge: O edge atual é mais crítico e mais complexo, funcionalmente uma extensão do data center ao invés do gabinete de TI glorificado no passado. Os custos e a complexidade muitas vezes evitaram a implementação das melhores práticas dos data centers nesses espaços, mas isto está mudando. Os especialistas da Vertiv preveem um foco contínuo em trazer as capacidades do nível de hyperscale e empresariais para esses sites de edge. Isso inclui maior inteligência e controle, uma maior ênfase na disponibilidade e no gerenciamento térmico e mais atenção para a eficiência energética entre sistemas.
- A Conversa sobre 5G Muda para o Consumo e Eficiência Energética:Nesse estágio inicial do planejamento e implementações de 5G, a discussão estava corretamente focada nos principais benefícios da tecnologia – maior largura de banda e menor latência - e as aplicações que ele possibilitará. Mas, conforme muitos países comecem a lançar seu 5G em 2021, e os pioneiros na adoção comecem a impulsionar a amplitude e a escala, o foco mudará para os aumentos consideráveis no consumo de energia trazido pelo 5G e as estratégias para implementá-lo de forma mais eficiente e eficaz. A densificação de rede necessária para transformar a promessa do 5G em realidade inevitavelmente se soma ao aumento da demanda por energia – estimada em 3,5 vezes maior do que a do 4G. Esse próximo ano verá maior foco no gerenciamento desse considerável aumento no consumo de energia através da exploração de produtos e práticas mais eficientes.
- A Sustentabilidade Vem para a Dianteira: O 5G é uma das peças de uma história mais ampla de sustentabilidade. Conforme a proliferação de data centers continua e acelera, especialmente no espaço de hyperscale, esses fornecedores de cloud e colocation se deparam com um maior escrutínio do seu uso de água e de energia. A amplificação das conversas sobre mudanças climáticas e a mudança nos ventos políticos nos Estados Unidos e globalmente irão apenas aumentar o foco na indústria de data centers, que é responsável por aproximadamente 1% do total do consumo mundial de energia. O próximo ano verá uma onda de inovações focadas em eficiência energética por todo o ecossistema de data center. Os benefícios para os operadores de data centers são claros, começando com reduções de custos, conformidade com regulamentações existentes e previstas e o prestígio que vem com o estabelecimento de uma posição de liderança no movimento global de sustentabilidade. Busque por inovações importantes no espaço de infraestrutura de data centers e especialmente na área de gerenciamento térmico.
“A refrigeração é responsável por aproximadamente 30% do consumo de energia de um data center, independentemente de seu tamanho. Em 2021, a economia digital na América Latina continuará a crescer e a expansão dos data centers continuará a ocorrer, mas é fundamental que esse movimento aconteça seguindo as melhores práticas de sustentabillidade,” disse Rafael Garrido, vice-presidente da Vertiv América Latina.
Para mais informações sobre as tendências da indústria para 2021 e o portfólio completo de soluções da Vertiv para data centers e redes de comunicação, acesse Vertiv.com.
Sobre a Vertiv
A Vertiv (NYSE: VRT) reúne hardware, software, analytics e serviços contínuos para garantir que as aplicações vitais dos clientes funcionem continuamente, tenham um desempenho ótimo e que cresçam de acordo com as necessidades do seu negócio. Como Arquitetos da Continuidade, a Vertiv resolve os mais importantes desafios enfrentados pelos atuais data centers, redes de comunicação e instalações comerciais e industriais, com um portfólio de soluções e serviços de energia, refrigeração e infraestrutura de TI que se estende do Cloud ao Edge da Rede. Com sede em Columbus, Ohio, EUA, a Vertiv emprega cerca de 20 mil pessoas e faz negócios em mais de 130 países. Para mais informações, e para as últimas notícias e conteúdos da Vertiv, visite Vertiv.com.
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