As Implicações Energéticas no Novo Core de Telecom: Gerenciando a Carga
A mudança de uma geração de rede wireless para outra sempre leva a upgrades no ponto de acesso ao serviço - o que costumávamos chamar de centrais telefônicas. Normalmente trabalhamos com operadoras para instalar novos bancos de baterias - muitas vezes passando de 24 V para 48 V -, novas centrais elétricas e, em geral, fortalecer o sistema de alimentação de energia para uma carga mais pesada. Isso também está ocorrendo durante a mudança do 4G para o 5G, mas essa evolução é diferente das anteriores. Embora a maior parte do foco do 5G esteja na estação rádio base, ou site celular, o mais novo upgrade da rede está acelerando a transição do ponto de acesso ao serviço de uma estação de comutação para um data center de edge - completo com servidores e infraestrutura alimentados em CA, incluindo uma fonte de alimentação de energia ininterrupta (UPS).
Os Pontos de Acesso ao Serviço do 5G Demandam mais Energia
É de certa forma intuitivo, mas o core tende a não ter espaço de acesso suficiente em uma nova implementação de wireless e, nesse sentido, o 5G é muito parecido com seus antecessores. Entretanto, o problema com essa mudança é que, conforme o espaço de acesso muda para o 5G, os pontos de acesso ao serviço no core da rede não estão equipados para lidar com tudo o que vem dessas estações rádio base incrementadas.
As cargas de TI nessas instalações demandam consideravelmente mais energia do que vimos nas centrais telefônicas do passado e as operadoras precisam estar conscientes da eficiência de seus equipamentos e, quando possível, fazer a transição para sistemas de alta eficiência. É também o momento de priorizar a visibilidade e o controle remotos para permitir um gerenciamento da capacidade mais sofisticado e mais eficiente. Este é um ponto importante. Conforme a rede se expandir e mais usuários começarem a aproveitar as vantagens das aplicações em 5G, a computação no ponto de acesso ao serviço e a energia necessária correspondente aumentarão. A incerteza da carga de potência nesses novos sites no core é uma complicação para as operadoras de telecom acostumadas a previsibilidade de suas contas de energia elétrica.
É Necessária Visibilidade para um Gerenciamento de Energia mais Inteligente do 5G
Com o gerenciamento inteligente da carga incorporado em sua infraestrutura de energia, as operadoras podem compreender melhor a variabilidade da carga e ver aonde a energia está sendo consumida, até o nível do disjuntor ou do fusível. Com esse nível de visibilidade, os engenheiros de rede podem prever e planejar para aumentos de capacidade e adicionar equipamentos e capacidade conforme necessário. O gerenciamento inteligente da carga pode alertar aos operadores quando a carga alcançar um nível pré-determinado em relação à capacidade, ou quando uma dada carga aumentar de 300 A para 400 A, permitindo que a organização compre os equipamentos muito antes que a situação se torne crítica.
Mais uma vez, tudo isso é um território novo para a maioria das empresas de telecom. Esses aumentos de capacidade estão diretamente relacionados à transição para o 5G e à toda a computação e processamento acontecendo nessas centrais de comutação - e aos roteadores, processadores e servidores que os tornam possíveis. Frequentemente ouvimos das operadoras que tanto equipamento está sendo acrescentado em suas instalações de core que elas não conseguem controlar todos. O gerenciamento inteligente da carga ajuda, proporcionando uma fotografia em tempo real dos equipamentos sendo adicionados e dos padrões de crescimento ao longo do tempo.
Dentre as Implicações do 5G, Encontra-se Mais TI
A 451 Research chama o 5G de "o upgrade de rede mais difícil e com maior impacto já enfrentado pela indústria de telecom", e é verdade. Não é simplesmente continuar fazendo o que as redes sempre fizeram, porém melhor. É introduzir uma camada de TI que é fundamental para a promessa do 5G e as implicações disso são profundas e com longo alcance - e mudando as antigas centrais telefônicas para sempre.
Como a sua organização está gerenciando o perfil de capacidade mutante do seu ponto de acesso ao serviço?